Seres humanos formadores de sociedades, aceitamos viver em conflito uns com outros como norma de nossa vida, de nossa existência , aceitando a competição que nós trás a inveja e o ciúme,frutos da comparação; a agressão e a ganância,frutos do egoísmo, evidenciando a impossibilidade da comunhão entre nós. Toda essa violência inicia-se em nosso próprio interior, expandindo-se em nossas relações , que assim de individual, continua a contaminar a sociedade em que vivemos, porque a vida é relacionamentos. Toda essa violencia inicia-se também do exterior, onde um sistema politico e economico nos transforma em competitivos e egoistas , onde o trabalho se tornou um fardo formador de zumbis acumuladores de dinheiro para vidas mesquinhas e sem sentido . Poucos questionam esse modelo de existir secular, talvez milenar , pois para isso necessita-se de uma profunda inteligencia fruto da observação e consequente contestação, das causas de tantas dores e tristezas que estão a mostra na forma de tremendas diferenças sociais, demonstrando assim uma sociedade falida, com sistema político e econômico falido. Sem a verdadeira comunhão nascida do rompimento com o sistema exterior em favor do próprio interior, ainda assim a solidariedade aqui e alí se apresenta, mesmo paliativa , apesar do perigo de sua degeneração na forma da caridade .
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