quinta-feira, 28 de junho de 2012
Ego illusion
Consciência de campo e ética de campo
* artigo escrito em 1978. Capítulo do livro O paradigma holográfico e outros paradoxos – Ken Wilber – Ed. Cultrix - Renée Weber

Uma abordagem abrangente e enfática da visão de Bohm acerca do universo traz luz a essa questão. Seu contacto com a filosofia indiana, em especial com o sábio hindu Krishnamurti, convenceu-o de que o pensamento, a forma de consciência que nos é mais familiar e na qual habitualmente funcionamos, corrompe a realidade. A velha esperança da metafísica e da física, de que o pensamento pudesse revelar a realidade, está necessariamente condenada. O pensamento é uma habilidade reativa e não ativa, sintonizando apenas parcialmente o homem com a natureza, e distorcendo a maior parte dela. O pensamento é uma espécie de consciência fossilizada, operando dentro do “conhecido” e, desse modo, por definição, não é criativo. A realidade ou aquilo que é fundamental (Bohm não iguala os dois, mas qualquer esclarecimento sobre isso está aquém do alcance deste artigo), as investigações de Bohm o convenceram disso, é algo sempre novo. Trata-se de um processo vivo. Uma vez que o pensamento está limitado pelo tempo, não pode apreender aquilo que se encontra além de um arcabouço finito espaço-temporal.

Outras tradições históricas vêm à mente. No mundo ocidental, Plotino, Leibniz e Spinoza; no Oriente, Buda, Shankara e a jnana ioga. Esta, cuja afinidade com Krishnamurti e Bohm é notável, é a ioga do discernimento e da discriminação. Ela evita a metafísica e a religião exotérica, o ritual e os sistemas de símbolos em favor de um puro estado de percepção atenta e livre de arcabouços ou filtros. É conhecida na tradição como “a via que sobe direto pelo lado da montanha”, e é considerada a via mais direta e difícil que existe. Diz-se que somente muito poucas pessoas estão propensas a satisfazer suas exigências ou são capazes de realizar tal façanha. De acordo com aqueles que nos deixaram o relato de suas experiências, seu ponto mais alto é o silêncio”, e junta essa descoberta à metodologia: “Por que você tagarela a respeito de Deus? Não sabe que tudo o que diz é falso?”
Além dessas poucas observações, devemos deixar a tradição para trás. Embora possa apresentar interesse histórico e psicológico unirmos-nos a outros exploradores dessa quietude fecunda, ficar agarrado ao passado é um obstáculo e uma traição ao momento vivo recém-criado, para onde se dirige o foco total de Bohm. Por mais interessantes que possam ser os filósofos ou os sistemas que alguém introduza numa discussão com ele, Bohm, firmemente, os reduz a um mínimo e traz o assunto de volta ao presente, a este momento. É seu compromisso com essa manifestação viva da realidade, momento-a-momento, que une seu trabalho em física a seu interesse pela consciência.
A desintegração do átomo só pode ocorrer no presente e sempre pode ocorrer de novo. A analogia do átomo com o pensamento, e com um suposto pensador que produz o pensamento, é crucial. O pensador assemelha-se ao átomo, que permanece coeso ao longo do tempo graças à sua energia de ligação. Quando a energia de ligação do átomo físico é liberada num acelerador, a energia resultante, vertiginosamente grande, fica livre. Analogamente, são necessárias enormes quantidades de energia de ligação para criar e sustentar o “pensador”, e para manter sua ilusão de que ele é uma entidade estável. Essa energia, estando “amarrada”, é indisponível para outros propósitos, forçada a prestar serviço àquilo que Bohm chama de “autofraude” (self-decepcion) (fenômeno descrito em detalhe por Buda como ignorância, avidya, que significa, literalmente, “não ver”). O pensamento, ou o que Bohm denomina mente tridimensional, acreditando-se, equivocadamente, autônomo e irredutível, requer e, por isso, dissipa vastas quantidades de energia cósmica nessa ilusão. A energia que, desse modo, pré-desemboca nessa via não pode fluir por outros canais. A conseqüência disso é uma ecologia cósmica insalubre, que polui o holomovimento em pelo menos duas direções destrutivas. Primeiro, o holomovimento ilude a si mesmo, escolhendo a ficção em vez do fato, e por isso se escraviza. Segundo, o holomovimento se dilacera, substituindo o eu isolado pela consciência da humanidade, numa abstração alicerçada no sofisma, escravizando outros por meio de sua ira, de sua ganância, de sua competitividade e de sua ambição. O resultado desses dois passos errados é um mundo de sofrimento pessoal e interpessoal.
O primeiro desses passos errados, a ilusão de um ego, de um eu pessoal ou pensador, acha-se intimamente relacionado ao tempo e à morte. Sejamos claros. O pensador, não a consciência, é limitado pela morte. Esta, de acordo com esses pontos de vista, consiste precisamente na desintegração atômica psicológica descrita acima e não é, necessariamente, um sinônimo da dissolução do corpo físico (como observam muitos autores em seus relatos sobre a tradição esotérica). A morte psicológica ocorre quando a consciência caminha em compasso com o presente, que está sempre em movimento e se auto-renovando, e não permitindo que nenhuma parte de si mesmo seja aprisionada nem fixada como energia residual. É a energia residual que proporciona o arcabouço para aquilo que se tornará o pensador, o qual consiste em experiências não-digeridas, isto é, não assimiladas nem ordenadas pela mente, em memórias, padrões do hábito, identificações, desejos, aversões, projeções e fabricação de imagens. Não se trata de um processo puramente pessoal mas sim da energia de eons de tais processos esclerosados com o passar do tempo, persistindo tanto em nível pessoal quanto coletivo. A morte do ego desmantela essa superestrutura, deslocando-a para seu lugar correto nos bastidores de nossas vidas, em vez de dominar e desordenar o palco, como atualmente acontece. Bohm argumenta que tal movimento requer maior adaptação biológica não reduzida, bem como saúde, e não deve nos ameaçar. Pelo contrário, a “morte” assim concebida é, na verdade, a sua negação, conduzindo-nos ao eterno presente, além do alcance da morte.

Somente quando o indivíduo dissolve o ego tridimensional, que consiste em matéria grosseira, a base de nossa existência pode jorrar através de nós, sem obstrução. Para um físico teórico, o paralelo desse estado de coisas com a mecânica quântica é evidente. Bohm estende sua aplicabilidade à psicologia, incitando-nos à dissolução do pensador como a mais alta prioridade que pode ser empreendida por aquele que busca a verdade. Com essa concepção, ele oscila margeando a fronteira daquilo que é culturalmente aceitável, na interface entre a física e a religião. É um terreno estranho, uma vez que nossa cultura atual, carecendo de qualquer conceito concebível para explicá-lo, rejeita um tal vínculo como algo confuso, e até mesmo absurdo. Entretanto, por mais estranha e inédita que possa ser, essa integração é justificada pelo modelo de Bohm, segundo o qual o universo é um holomovimento. O desmantelamento do pensador produz energia que é qualitativamente carregada, não-neutra ou isenta de valor. É energia livre e fluente, caracterizada pela totalidade, pela n-dimensionalidade e pela força da compaixão. A física e a ética tornam-se também uma só nesse processo, porque a energia do todo [whole] está, de certa forma, intimamente relacionada com aquilo que chamamos de santidade [holiness]. Em resumo, a própria energia é amor.

Embora raro, isso ocorre, e conforme se sugeriu acima, Bohm associa sua realização à ética. A desintegração de átomos psicológica despolui o que incontáveis aglomerados egóicos ilusórios (análogos a espasmos que reduzem o fluxo dentro do todo) poluíram com seu mal posicionado sentido de separatividade e suas prioridades mantidas pelo ego, resultando em sofrimento universal. O desintegrador de átomos psicológico coincide, desse modo, com o santo, que não mais contribui para o sofrimento coletivo da humanidade mas, em vez disso, torna-se um canal para a ilimitada energia da compaixão. A consciência torna-se um conduto alinhado com a energia do universo, irradiando-a para o mundo humano e das criaturas sem distorcê-la ou desviá-la para seus próprios objetivos autocentralizados.


Aqui os caminhos se separam. Krishnamurti, Bohm e toda a tradição mística concordam com a análise de Kant referente à experiência fenomênica. No entanto, eles avançam além de Kant, para proclamar a possibilidade de um estado de consciência que se encontra fora dessas barreiras. Para Kant, cujas concepções sobre o assunto foram aceitas como definitivas pela filosofia ocidental, nenhuma outra capacidade acha-se disponível em nós à qual possamos recorrer para alcançar o númeno. Bohm e os outros que mencionamos sustentam que essa capacidade existe no universo, e que, estritamente falando, ela não se encontra em nós. O desafio para o local individual de consciência está em fornecer a condição que permite à força universal fluir através dele sem obstáculo. O resultado não é o conhecimento, no sentido kantiano, mas compreensão e percepção atenta, um estado de percepção direta e não-dualista para o qual Kant não fez nenhuma provisão e não possuía nenhum vocabulário. Sua precondição é o estado de vazio, como Bohm insiste repetidas vezes, estado esse que acarreta uma suspensão das categorias kantianas e do espaço-tempo tridimensional. Tal vacuidade leva à cessação da consciência considerada como aquele que conhece e nos transforma num instrumento que, receptivamente, permite à inteligência numênica operar através de nós, irradiando sobre nossas vidas cotidianas. O mecanismo específico dessa operação é difícil de entender. Talvez nos tornemos semelhantes a “transformadores” elétricos capazes de reduzir a tensão da energia cósmica escalonada, por vias que nos permitam focalizá-la no nível microcósmico onde vivemos e agimos. Seja como for, o raro indivíduo que funciona como um canal desse tipo parece, àqueles que entram em contacto com ele, pertencer a uma nova espécie de homem. (Krishnamurti, para qualquer pessoa que o tenha conhecido, é, claramente, um exemplo típico.) Tal ser humano irradia claridade, inteligência, ordem e amor pela sua simples presença. Parece capaz de transmutar nosso caótico mundo impessoal num domínio ético pela sua própria atmosfera, que se acha inequivocamente carregada com energias para as quais não possuímos nomes nem conceitos.
Quando muito, podemos captar vagamente a presença e o poder dessa atmosfera em termos metafóricos e aproximados.
Perceber (não visualmente, é claro) as coisas como elas realmente são exige, usando o vocabulário de Bohm, a desativação dessas lentes, contornando-se o ego ou self que manipula o mundo através delas, e convertendo-se no canal vazio, aberto à totalidade que é a nossa fonte. Como já explicamos, nada nesse vazio pode ser caracterizado, pois a caracterização é a tradução de númeno em fenômeno, de não-manifesto em manifesto. Por isso, todas as linguagens falharão em apreender a essência do todo, até mesmo a mais pura delas, a matemática, como Platão reconhece na República. Apenas o silêncio é comensurável com sua natureza e apropriado ao seu universo de “discurso” (samadhi, a arrebatadora culminação extática da meditação iogue descrita por Patanjali, que significa literalmente “silêncio total” ou “quietude absoluta”).

Mas Bohm tem em mente um tipo mais sutil de desintegração atômica: retardar e, finalmente, parar a própria dança daquele que responde pelas mudanças de forma (shape-shifter), isto é, a morte do pensador tridimensional e seu renascimento no domínio n-dimensional da consciência. Tal evento levaria ao estado dinâmico a que Bohm se refere, onde criação, dissolução e criação fluiriam através de nós simultaneamente, como quanta de energia que nascem e se vão em frações de microssegundo, brotando de maneira sempre renovada, sem serem detidas, agarradas ou maculadas. A conseqüência disso – caso a tarefa seja bem-sucedida – é um novo paradigma do universo, da consciência e da realidade humana. Não será mais questão de um conhecedor que observa o conhecido através do abismo de conhecimento que os separa. Esse modelo de consciência desapontou-nos ao longo dos séculos em que nos apegamos obstinadamente a ele.

É essa relutância e essa restrição que Bohm está desafiando. Ele quer explorar todas as conseqüências da teoria da mecânica quântica e está arriscando sua reputação em seu compromisso com o holomovimento. Sua visão é uma teoria de campo unificado com a qual a ciência nem sequer sonha, e na qual aquele que procura e aquilo que é procurado são apreendidos como um só, o holomovimento tornando-se transparente para si próprio. Tal campo unificado não é neutro nem destituído de valores, como requer a regra geral que impera na ciência contemporânea, mas uma energia inteligente e compassiva, manifestando-se num domínio ainda não-nascido, onde a física, a ética e a religião se fundem. Para a vida humana, a plena difusão da consciência de um tal domínio será revolucionária, e nos levará da informação à transformação e do conhecimento à sabedoria.
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Link abaixo do Livro " A totalidade e a ordem implicadas" - David Bohm
http://pt.scribd.com/doc/14688867/Bohm-David-A-totalidade-e-a-ordem-implicadas
terça-feira, 12 de junho de 2012
Sombra
O conceito de sombra em Jung é incompreensível sem entender o seu conceito de “persona” ou “ego ideal”. A origem do conceito jungiano de persona é a noção de prosopon, com a qual se designa no teatro grego a máscara que os actores usavam para encarnar uma personagem. A partir de Jung, o conceito de “persona” significa mais precisamente o eu social resultante dos esforços de adaptação realizados para observar as normas sociais, morais e educacionais do seu meio. A persona lança fora do seu campo de consciência todos os elementos - emoções, traços de carácter, talentos, atitudes - julgados inaceitáveis para as pessoas significativas do seu meio. Esse mecanismo produz no inconsciente uma contrapartida de si mesmo a que Jung chamou “sombra”.
Para conseguir a aprovação dos outros, rejeitamos o que nós acreditávamos não ser aceitável para eles que, por esta razão se converteu em rejeitável para nós próprios. Esse não aceitável tanto pode ser positivo como negativo .

Em contraste com a sombra, que é o rosto que ocultamos, a “persona” ou a máscara, é o eu público, o semblante que mostramos ante o mundo. Aferramo-nos à máscara porque acreditamos que é o mais valioso que possuímos. “Quanto mais brilha a nossa máscara, mais escura é a nossa sombra”.
Quanto maior for a distância entre a imagem do que queremos ser e o que na verdade somos, mais nos invadirá a ansiedade, por temor a que outros calem o nosso ser.
A sombra produz-nos medo porque, se aparece, ameaça a nossa imagem aceitável. Tanto mais ameaçar-nos-á quanto mais tenhamos lutado por conseguir uma imagem ideal de nós próprios.
Para Jung, a sombra é um tesouro escondido no nosso campo, uma fonte potencial de riqueza que não está ao nosso alcance porque a mantemos enterrada. O que não queremos ser contém precisamente aquilo que nos faz ser completos.
Martínez Lozano diz que na realidade a sombra é “o meu outro eu”.
“É o pólo oposto à nossa personalidade consciente.”
Para nomear a sombra usa-se também a metáfora do “saco dos desperdícios”. Metáfora que introduziu Robertt Bly, que sustenta que de cada vez que se rejeita uma emoção, qualidade, um traço de carácter, um talento, etc, é como se essas partes de si próprio fossem atiradas para um saco de desperdícios. Durante os primeiros 30 anos, o indivíduo está ocupado em enchê-lo com elementos ricos do seu ser; com o tempo, o saco torna-se cada vez mais pesado e difícil de encher. Será necessário rebuscar dentro, durante o resto da vida, para recuperar e tentar desenvolver os aspectos da pessoa, que nós próprios escondemos nele.
Se não se forem recuperando essas partes de nós próprios, o conteúdo do saco acabará por esmagar-nos com o seu peso: a pessoa então encontrar-se-á sem forças, deprimida, sentirá um grande vazio interior, uma grande ansiedade, que às vezes acaba por gerar uma depressão.
Os elementos atirados para o “saco dos desperdícios” não estão inactivos mas sim “fermentando” e querendo sair. Isso consome uma grande quantidade de energia psíquica que fica aprisionada e provocará obsessões, angústias ou atormentar-nos-á projectando-se no exterior.

A sombra pugna sempre por sair para o exterior.
Tudo isso acontece através de mecanismos inconscientes, por isso a sombra é tão difícil de detectar e cada vez nos afasta mais do nosso autêntico ser. Uns mecanismos feitos de medo e de desprezo ao próprio ser, fazendo-o crer não tolerável, e por isso queremos dar uma imagem diferente.
( A SABEDORIA DE INTEGRAR A SOMBRA - Emma Martínez Ocaña )
- Deixando claro, a sombra não é o "pecado" como a confunde pessoas em suas religiosidades como a "negação de Deus", mas sim é a negação do próprio Eu. É autoalienação e requer a reconciliação com o Eu.
-Um profundo erro apregoado por muitas chamadas "espiritualidades" e seus "espiritualistas" de um modo geral, é a impregnação de um dualismo no olhar a sí mesmo como egoismo e olhar ao outro como generosidade, quando em realidade oculta a manipulação dos outros para se sentirem bem ou como forma de se sentirem necessitados.
Excelente vídeo sobre o tema "sombra" :
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Vida e Morte
"... E o Deus dos deuses separou de si mesmo uma alma e a dotou de beleza.

E entregou-lhe a taça da alegria, dizendo-lhe: "Só poderás beber desta taça se esqueceres o passado e não te preocupares com o futuro." E entregou-lhe a taça da tristeza, dizendo: "Bebe dela, e compreenderás a essência da alegria da vida."
E soprou nela um amor que a abandonaria ao primeiro suspiro de saciedade, e uma meiguice que a abandonaria à primeira manifestação de orgulho.
E fez descer sobre ela, do céu, um instinto que lhe revelaria os caminhos da verdade.
E depositou nas suas profundezas uma visão que vê, o que não se vê.
E criou nela sentimentos que deslizam com as sombras e caminham com os fantasmas.
E vestiu-a de um vestido de paixão que os anjos teceram com as ondulações do arco-íris.
E colocou nela as trevas da dúvida, que são as sombras da luz.
E tomou fogo da forja do ódio, e ventos do deserto da ignorância, e areia do mar do egoísmo, e terra pisada pelos pés dos séculos e amassou todos esses elementos e fez o homem.
E deu-lhe uma força cega que se inflama nas horas de loucura e desvanece diante das tentações.
Depois, depositou nele a vida, que é o reflexo da morte.
E sorriu o Deus dos deuses, e chorou, e sentiu um amor incomensurável e infinito e uniu o homem e a alma."
( Khalil Gibran )
sábado, 2 de junho de 2012
a Vida não é um sonho
A vida é mais um lugar de parada,
Uma pausa no que está a ser,
Um lugar de descanso ao longo da estrada,
para a doce eternidade .
Todos nós temos diferentes percursos,
Caminhos diferentes ao longo do caminho,
Nós todos fomos feitos para aprender algumas coisas,
mas nunca quis ficar ...
Nosso destino é um lugar,
Muito maior do que sabemos.
Para alguns a viagem é mais rápida,
Para outros, a jornada é mais lenta.
E quando a viagem termina, finalmente,
Teremos direito a uma grande recompensa,
Encontrando uma paz duradoura,
Juntamente com o Senhor.
Se assemelha à vida que uma vez foi feita da Luz,
Muito ampla, por si só para a visão humana?
Um eu absoluto - um elemento sem forma -
Tudo, o que vemos, todas as cores de todas as tonalidades
Ao invadir das trevas se fez?
É a própria vida uma consciência ilimitada?
E todos os pensamentos, dores, alegrias instantes mortais,
Uma abraço da guerra entre a vida e a morte em luta?
Vídeo : Canal de Arass9 do Youtube : http://www.youtube.com/user/arass9?feature=watch
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