Democracia e espiritualidade não combinam.
O "eu quero" são princípios de prazer ou impulsos primitivos de um homem (ou mulher) primário resumindo as duas primeiras finalidades ( os principios do prazer em Freud), e distantes da espiritualidade, que os homens vivem e lutam em acordo com a doutrina do Yoga :
amor/prazer ; poder/sucesso .
Ordem/virtude (o Dharma) e libertação da ilusão são os ultimos estágios espirituais, com seus deveres. O "eu quero" com sua liberdade de escolha produz direitos que cada vez mais dissociam um individuo do outro, sendo tal consequencia a principal caracteristica na espiritualidade no ocidente infestado de direitos, produtos do desejo. Tal ato de escolha produz experiencias que realimentam o ego que por outro lado torna o individuo estritamente responsável por suas escolhas no sentido da finalidade espiritual , enquanto o separa do outro, da natureza e do divino.
O caminho é duro e individual , ao contrário da espiritualidade oriental na qual métodos e práticas tradicionais procuram a extinção do ego rumo 'a união divina,e por isso o desejo inexiste e a vontade não é mais dele.
O espiritualista oriental considera necessário ultrapassar a infantilidade do "eu quero" rumo 'a responsabilidade do "tú deves".
Aqueles ligados ao "eu quero' são infantis e estão no 1 passo, rudimentar, do humano. Aqueles ligados ao "tú deves" estão nos ultimos passos.
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