
Confunde-se seriedade  com situações na qual a pessoa ache ou não engraçado. 
Quando da auto-observação, com certeza há respeito  ao ser-humano que o impede em rir da desgraça alheia, mas isso não implica em não sorrir para coisas engraçadas, mesmo em situações na qual o outro esteja atrapalhado. 
A seriedade implica nas observações de sí mesmo, em seus pensamentos e emoções geradas pelo ridículo que muitos  desses nos apresentam, ou que nos permitiram surgir, porque nem todos os seres humanos estão no mesmo grau de conscientização de  seus "humores" - no sentido de amadurecimento de seus pensamentos, motivos, sentimentos e emoções próprias, de sí mesmo. E isso nunca implicou inclusive  que a tais valores  ou condições que a  pessoa encaixou em si mesma, seja o outro obrigado a seguir - pois isso é uma auto-imagem criada,  e se  caso o  outro não vibre nessa condição na qual se colocou, será esse ferido em sua imagem, em seu orgulho que em sí mesmo condicionou tal imagem criada;  haverá conflitos e  confusões de todas as espécies. 
Ser sério implica em observar-se nas relações com o outro, seja pessoa, objeto, natureza: quais  motivos, sejam esses os mais difíceis ou mais ocultos que estejam na relação.
Onde se possa PERCEBER de fato onde e o como estaria contribuindo ou não para que o conflito se instaure,  ou exista. E isso não é exigencia nem regra a seguir, mas sim apenas um estado atento na qual a pessoa deixe fluir.
Pois nada no Universo é  permanente, tudo se apresenta sempre novo, e  não podemos continuar a nos apegar a situações ou coisas passadas, mortas, inseridas apenas na memória.
E isso é o que é realmente viver a vida no presente.
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