terça-feira, 21 de setembro de 2021

Petrós Ení

" Petrós Ení "



 Em 1956 a arqueóloga Margherita Guarducci conduziu o trabalho que levou 'a descoberta principal ,contra as mentiras do cisma protestante ,que ainda hoje divulgam contra Cristo . Após descobrir as palavras acima, depois de remover vários escritos , um sobre o outro, finalmente foi descoberto um túmulo com um pano púrpura em seu interior. Esse pano encobria uma arca, que dentro continha os ossos de um homem robusto (ele foi um pescador), aparentando entre 60 e 70 anos. O pano púrpura significa realeza , indicativo do 1o papa da Igreja já formada e constituída, com seus rituais, desde seu início ,logo após Sua vinda á Terra: a Católica.

" Pedro está aqui "

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Apocalipse - a caverna de Patmos

A Gruta do Apocalipse, na Ilha de Patmos, Grécia. Foi nesta gruta que São João teve as visões narradas no Apocalipse, o livro que encerra a Bíblia profetizando todo o curso da história desde os primeiros tempos da Igreja até a segunda e definitiva vinda de Cristo, a Parusia.






Mosaico na entrada da caverna representando João de Patmos (à direita) e seu discípulo Prócoro, que transcreveu as visões descritas por João.

 




terça-feira, 3 de novembro de 2020

Maria Madalena

 Gruta de Sainte-Baume no maciço de mesmo nome , sul da França , onde Maria Madalena terminou seus dias no eremitério em contemplação após pregar a Boa Nova, encantada com a região. Consta que adentrou em um navio junto com sua irmã Marta e seu irmão Lázaro após a Ressurreição, seguindo para Saintes-Marie-de-la-Mer na qual pregou em Marselha. Ela seguiu o rio Huveaune terminando na região do maciço . Suas relíquias estão na Abadia de Vezelay . Em 9 de dezembro de 1279 seus restos mortais foram descobertos em um túmulo de mármore em uma pequena igreja chamada Saint Maximin em França, escavado pelo príncipe de Salermo que viria a ser rei de Nápoles Carlos II. Seu crânio encontra-se na Basílica de Santa Maria Madalena , após escapar da profanação e destruição pela revolução maçônica francesa.





segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Madonna de São Sisto

"Madonna de São Sisto" - pintura com técnica grega do 1o século , atribuída 'a São Marcos , que pintou a imagem de Maria, Nsa. Senhora, Mãe de Jesus. Localizada em "monte Mário"




terça-feira, 1 de setembro de 2020

Apocalipse - Laodiceia

 





Laodicéia era um centro para a indústria têxtil regional. Os rebanhos mantidos próximo aos vales produziam lã negra que era excepcionalmente macia. A lã era comprada e vendida nos mercados da cidade  .


Laodicéia fica no principal cruzamento de estradas dos vales da Ásia Menor, no que é hoje a Turquia. A cidade estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de administração e comércio. As questões de justiça da região eram ouvidas em Laodicéia e fundos eram depositados nos bancos da cidade para segurança. Embora danificada por terremotos durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C, a cidade continuou reconstruindo e prosperando

Foi fundada em 261-246 a.C. por Antíoco II, que lhe deu o nome de Laodiceia em honra à sua esposa Laodike.
Pertencia à Frigia e ficava às margens do rio Lico, afluente do Meandro. Laodiceia distava 160 km de Éfeso. Estradas ligavam-na a todos os pontos da Ásia. A sudeste ficava o passo montanhoso que levava a Perge; plantada no sopé do Taurus; a leste, a grande estrada que penetrava na Liaconia e nas Portas da Cilicia, atingindo a Mesopotâmia passando por Tarso, Antioquia, Alepo; a ocidente ficava Éfeso, nas proximidades do Egeu; ao norte ficavam os grandes centros de Filadélfia e Sardes. Esse conjunto de fatores preponderante faziam de Laodiceia um centro cultural, político, comercial e religioso dos mais consideráveis da Ásia.
Nas vizinhanças de Laodiceia estavam as cidades de Hierápolis e Colossos (Cl 4.13). Laodiceia, Colossos e Hierápolis formavam o famoso triângulo do poder e da riqueza, todos situados no vale do Lico. Hierápolis ficava 8 km ao norte de Laodiceia, na estrada de Filadélfia. Em Hierápolis nasceu o estoico Epíteto. Papias também era natural dessa cidade. Colossos ficava um pouco a sudeste mais ou menos a 9,6 km de Laodiceia. Colossos se tornou cidade amada de Paulo por causa de Onésimo (Cl 4.9), Filemon (Fm 1.2), Epafras (Cl 4.12) e Arquipo (Fm 2).
Laodiceia era uma cidade importante por muitos fatores. Destacamos estes:
1. A medicina era valorizada, principalmente a oftalmologia. Seus colírios eram famosos (veja Ap 3.18).
2. Com a morte de Átalo III, ocorrida em 133 a.C, o governo passou aos romanos que estabeleceram uma poderosa guarnição na cidade.
3. Cícero diz que em Laodiceia houve bancos que movimentavam grandes somas de dinheiro.
4. Seu comércio era dos mais ricos, segundo Cícero. O que a igreja dizia ter em Apocalipse 3.17 não passava de um reflexo da grandeza da cidade.
5. A fabricação de tecidos era uma atividade importante, sobretudo os de cor preta lustrosos, caríssimos e muito procurados.
6. Apesar de toda a riqueza da cidade, havia escassez de água. As águas vinham das fontes termais de Hierápolis, através de tubos. Chegava "morna". Essa era a temperatura espiritual da igreja repelida pelo Filho de Deus (Ap 3.15,16).
7. No primeiro século havia uma numerosa comunidade judaica em Laodiceia; por isso o cristianismo adentrou com certa facilidade na região.
Paulo não conheceu pessoalmente os laodiceanos, nem os colossenses (Cl 2.1). Parece que Epafras, um colaborador de Paulo, fundou a igreja em Laodiceia e em Colossos (Cl 1.7 e 4.12). Paulo saudou essa igreja (Cl 4.15).
Das sete cartas que Jesus enviou às igrejas da Ásia, a de Laodiceia foi a que recebeu mais reprimendas por julgar-se grande, importante, rica e plenamente suficiente. Apesar de tudo isso, era uma igreja de Jesus e amada por ele.

domingo, 16 de agosto de 2020

Apocalipse - Sardes



Sardes - Erguida quase no centro da Ásia Proconsular, hoje território pertencente à Turquia. Tiatira lhe fazia divisa ao norte, a mais ou menos 50 ou 60 km, e Filadélfia a sudeste, também a 50 km, enquanto Éfeso lhe ficava a sudoeste a 112 km. No tempo do famoso rei Creso, Sardes foi capital da Lídia.
Cima, estrada real, saindo de Sardes, atravessava a Anatólia central e ia até Ecbatana e Susa na Pérsia. H. C. Butter (1910-1914) e depois G. M. A. Haufmann (1958) provaram pelas cerâmicas encontradas nas ruínas de Sardes que a cidade pertence ao Período de Bronze, isto é, à época micênica. Nos séculos VII e VI a.C. progrediu grandemente. Foi atacada pelos cimérios (668-652 a.C), que lhe mataram o rei Giges. Com Creso (561-546 a.C), entretanto, alcançou seu esplendor máximo. Gm pequeno ribeiro conhecido como Pactolos derramava com as enchentes grande quantidade de ouro de aluvião na cidade, que se tornou riquíssima e famosa. Ciro, o Persa (546 a.C), apagou a grandeza de Sardes. Em 498 a.C, os jônios se revoltaram contra o governo e prejudicaram a cidade .



Sardes era uma cidade-fortaleza quase inexpugnável. O "forte" erguia-se sobre o formoso vale do Hermo. Sua beleza era deslumbrante. Ciro tomou a cidade escalando os penhascos, onde a fortificação era frágil, e aproveitou as sombras da noite.
O mercado de Sardes era grande e movimentado. Em seus bazares se expunham produtos do mundo todo. Sardes se ufanava de ser a cidade mais rica da Ásia.
Jesus dirigiu sua quinta carta (Ap 3.1-6) à igreja dessa cidade. O conteúdo é mais ou menos o seguinte: Jesus conhecia suas obras; que a igreja tinha aparência de viva, mas estava morta; ordenou que vigiasse sobre sua precária situação espiritual; que consolidasse o restinho que ainda vivia, para não morrer de vez; e que suas obras não eram íntegras na presença de Deus. Apocalipse 3.3 parece exigir da igreja que vigiasse, usando exemplo da cidade que duas vezes sucumbiu por não estar alerta. Já em Apocalipse 3.4 parece haver alusão às roupas de lã e de linho que se vendiam na cidade.
Hoje, onde outrora era a gloriosa Sardes dos tempos cresianos, há um vilarejo chamado Sarte
Sardes era o lar de uma grande e influente comunidade judaica. Essa foto é à entrada da sinagoga, que era localizada na parte central da cidade. Embora a estrutura da sinagoga date do terceiro século d.C., existem boas evidencias que havia uma sinagoga em Sardes no primeiro século, no tempo em que o Apocalipse foi escrito.



Sardes foi uma das cidades legendárias da Ásia Menor, onde hoje é a Turquia. No sétimo século a.C., Sardes foi a capital da Lídia. Ouro foi encontrado no rio próximo de Sardes e reis que moravam lá foram renomados por sua riqueza. Os persas capturaram Sardes no sexto século e fizeram dela um centro administrativo para a parte oeste do seu império. A famosa "estrada real" conectava Sardes com outras cidades do leste. Nos tempos do Novo Testamento, Sardes foi parte da província Romana da Ásia.




A acrópole ou parte superior da cidade de Sardes estava num monte que se erguia sobre um vale. Os lados da acrópole eram escarpados e o topo poderia ser alcançado somente por um longo e estreito caminho. Isso deu a cidade uma força quase inexpugnável. A maioria da cidade estava no vale abaixo. As estradas que seguiam os vales eram importantes para o comércio e comunicação.
Sardes foi devastada por um terremoto em 17 d.C. Os romanos suspenderam a cobrança de impostos e enviaram fundos para a ajudar na reconstrução da cidade. Algumas estruturas foram reparadas e outras foram destruídas para dar lugar a novos edifícios. A grande praça mostrada aqui estava localizada próximo ao centro da cidade.




domingo, 2 de agosto de 2020

Apocalipse - Tiatira


Tiatira foi um significativo centro de comércio. Artesãos faziam roupas de linho e algodão que às vezes eram tingidas de vermelho ou púrpura. Trabalhadores de bronze, curtidores, oleiros e padeiros levavam suas mercadorias até a cidade. Homens de negócio eram capazes de lucrar e adquirir bens na região para César Augusto e a família imperial. Escravos eram trazidos e vendidos em Tiatira onde um mercado de escravos estava localizado .




Tiatira era um centro comercial na Ásia Menor (moderna Turquia). Estava localizada num fértil vale no qual passavam rotas de comércio. Embora destruída por um terremoto durante o reino de César Augusto (27 a.C.-d.C. 14), Tiatira foi reconstruída com a ajuda Romana. Produtos têxteis eram os mais importantes em Tiatira . Uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos.




Situada na Ásia Proconsular entre Pérgamo ao norte, e Sardes ao sul. Distantes alguns quilômetros do mar. Pertencia à Lídia e estava na fronteira da Mísia. A estrada de Pérgamos a Sardes passava por Tiatira. Seus nomes anteriores eram "Euhippia" e "Pelopia"; hoje é Akhinsor.
Fundada por Seleuco I, da Síria, no século IV a.C. Em 133 a.C, juntamente com Pérgamo, passou para a tutela romana. Seleuco fundou a cidade num vale profundo do Hermo e do Caíco.
Pela estrada, chegava e saía gente de toda parte do mundo. Tornou-se um grande centro comercial e também industrial. De um caramujo tiravam uma coloração avermelhada, conhecida como púrpura. Com essa tinta tingiam lãs, algodão e linho. Esses produtos fabricados em Tiatira eram famosos na Ásia e na África. Lídia (At 16), a primeira pessoa convertida na Europa pelo trabalho de Paulo, procedia dessa cidade. Em Filipos, ela vendia "púrpura" de Tiatira. A cidade também era fabricante de cerâmica para adorno e uso doméstico. Além disso, fundiam um bronze especial com o qual fabricavam utensílios diversos, famosos como a púrpura.



A quarta carta do Apocalipse é dirigida ao "anjo" desta igreja (2.18-29). Apocalipse 2.18 parece lembrar o bronze fabricado na cidade. Jesus destaca as obras boas da igreja, seu amor, sua fé, seu serviço e sua perseverança. Mas ela foi reprovada por tolerar a "mulher" Jezabel. Deveria ser um membro da igreja local que foi aceito entre o povo de Deus assim como Jezabel foi aceita na comunhão de Israel através de Acabe. Outras semelhanças: como Jezabel trouxe ídolos para Israel, essa pessoa causou perturbação na igreja; como Jezabel perseguiu o bem, esse membro da igreja combateu a sã doutrina; como Jezabel foi condenada e morta, esse membro deveria ser afastado do corpo de Cristo. Provavelmente o ensino da "Jezabel" da igreja de Tiatira deveria ser algo ligado a práticas imorais e idolátricas de algumas das muitas instituições espalhadas pela cidade pagã.




quinta-feira, 30 de julho de 2020

Apocalipse - Filadélfia


Filadélfia 





-Filadélfia fica num vale aos pés de um platô montanhoso. A parte de baixo e escura, no centro da imagem, mostra a área da antiga cidade. Os reis de Pérgamo fundaram Filadélfia como um posto avançado do seu Reino no segundo século a.C. A cidade estava localizada ao longo de uma importante estrada de viagem que ligava Pérgamo ao norte com Laodiceia ao sul. Nos tempos do novo testamento, Filadélfia fazia parte da província Romana da Ásia. A cidade foi devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um tempo as pessoas viveram com medo de tremores. Filadélfia foi reconstruída com ajuda do imperador Tibério.


 Em grego se lê tanto Filadélfia como Filadelfa. Situada na Lídia e fundada no primeiro milênio antes de Cristo. Situada no sopé de um contraforte do monte Tmolo, hoje chamado "Boz Dgi", mais ou menos 45 km ao sudeste de Sardes. Ciro, o Grande, conquistou Filadélfia. Nos dias de Átalo II, Filadelfo, rei de Pérgamo (159-138 a.C), a antiga Kallatebos veio a chamar-se Filadélfia em honra de Átalo II. Reduto importante do helenismo ou Ásia, a cidade experimentou grande surto de progresso e se tornou célebre em toda a província romana da Ásia. As rotas de Esmirna a Pérgamo obrigatoriamente passavam por Filadélfia. Suas terras eram férteis, seu comércio intenso e a cidade muito rica. No ano 17 da nossa era foi destruída por violento terremoto. Três anos mais tarde, Estrabão a visitou e ficou penalizado ao pisar as ruínas da gloriosa cidade. O imperador Tibério a reconstruiu, dando-lhe o nome de "Neokaisareia". Vespasiano chamou-lhe "Flávia".
O movimento religioso da cidade era grande. Muitos templos suntuosos espalhavam-se por suas ruas e bairros. O local está hoje ocupado por uma aldeia chamada Alaseir, pertencente à Turquia asiática.
A palavra "Filadélfia" vem naturalmente de "Filadelfo", e é constituída de dois vocábulos gregos (filo = "amor" + delfos = "irmão"; portanto, "amor fraternal").
O Senhor Jesus dirigiu a essa igreja sua sexta carta (Ap 3.7-13). Destacaremos algumas coisas importantes dessa preciosa carta de Jesus ao anjo dessa igreja.
1. Assim como Filadelfo se tornou famoso pela lealdade a seu ir¬mão, semelhantemente a igreja, a verdadeira Filadélfia, herda e cumpre o caráter daquele mediante sua constante lealdade a Cristo (Ap 3.8-10).
2. Filadélfia ficava na região onde havia uma "porta aberta", de onde vinha a riqueza e prosperidade para a cidade. Do mesmo modo, o Senhor Jesus coloca diante da comunidade cristã de Filadélfia "uma porta aberta" de oportunidade e bênção (Ap 3.8; 2Co 2.12).
3. Os símbolos "coroa" e "templo" salientam um contraste com as festividades religiosas e os ritos da cidade (Ap 3.11,12).
4. A igreja estava numa região sujeita a terremotos, portanto um lugar inseguro; Jesus promete aos fiéis a estabilidade dos céus e participante do templo de Deus.
5. No decurso dos séculos, a cidade recebeu muitos nomes. Os vencedores em Cristo receberão novos nomes e a certeza da participação gloriosa com Cristo (Ap 3.12).
6. Os judeus perseguiram a pequenina igreja e são chamados por Jesus de "sinagoga de Satanás" (Ap 3.9).
De caminho de Antioquia da Síria para Roma, onde seria martirizado, Inácio visitou a cidade e, posteriormente, enviou uma carta à comunidade cristã de Filadélfia.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Apocalipse - Pérgamo



Pérgamo - Importante cidade da Ásia Menor. Ao oeste estava 'a alguns quilômetros do Egeu; ao norte limitava com Assôs e Adramitia; ao sul com Tiatira, e a leste com uma região sem cidades.




Em grego temos Pérgamos ou Pérgamon; no latim é Pergamum. Pertencia à Mísia. Hoje à Turquia asiática. Construída sobre uma montanha de mais ou menos 300m sobre o mar. Sobre o planalto corriam dois profundos ribeiros. A cidade era rodeada de grossas muralhas, um ponto estratégico privilegiado. Grandes estradas passavam por Pérgamo; por isso era rica e importante. Cresceu à sombra do helenismo. Sob a dinastia dos atálidas (283-133 a.C), a cidade foi centro comercial e militar importante, além de religioso. Êumenes II (197-159 a.C.) deu à cidade coisas importantes, como um grandioso conjunto de ginásios, uma biblioteca quase igual à de Alexandria, um museu com maravilhosas esculturas gregas, grandiosos jardins, suntuosos palácios e templos decorados pelos mais notáveis escultores da época.



Ao morrer, Átala III (133 a.C.) legou seu reino aos romanos, que a transformaram em "Província da Ásia". Com importantes estra¬das que ligaram Éfeso a quase toda a região da Anatólia, Pérgamo assumiu uma condição inferior, mas continuou sendo a capital da Província.
A vida religiosa de Pérgamo foi muito intensa no alvorecer da era cristã. Não longe da cidade estava o grande e famoso santuário dedicado a Esculápio, o deus da medicina. Esse lugar de adoração surgiu no século II a.C. e atraía a cada ano milhares de peregrinos, sendo transformado também em sanatório e escola de medicina. Pérgamo promoveu o culto ao imperador e dedicou templo a Roma e a Augusto. Sendo a capital da Província Asiática, cabia-lhe a responsabilidade de organizar em toda a região o culto do imperador.




O Senhor Jesus enviou à igreja de Pérgamo uma mensagem, registrada em Apocalipse 2.12-17. Jesus diz: "Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás". O que seria esse "trono de Satanás"? Alguns intérpretes veem nisso alusão ao conjunto de templos pagãos que dominavam a cidade e espalhavam as obras do Diabo. Outros acham que se refere expressamente ao templo de Zeus. Há os que crêem que seja uma alusão à famosa biblioteca da cidade. Por último, alguns pensam que se trata do templo de Esculápio, real¬mente um trono satânico.
Em Pérgamo organizava-se o culto do imperador para toda a Província da Ásia. Daqui partiam as ordens expressas. Quem não cumprisse seria morto, como foi "Antipas" (Ap 2.13), seguido de outros cristãos. Essa perseguição era ordenada pela organização que promovia o culto do imperador; era, pois, o "trono de Satã".




As solenidades idolátricas celebradas em Pérgamo atraíam gente de toda a Ásia. Os participantes desse culto tinham ideias heterogêneas sobre moral, política e religião. Realmente, o ambiente resultante era promíscuo. Isto preparou campo para a proliferação de doutrinas do tipo "nicolaítas" que se infiltraram na igreja do Senhor e foram condenadas. Com base em Apocalipse 2.14, os ensinos de Balaão sobre prostituição eram comuns e generalizados em Pérgamo.
Segundo a tradição romanista, Gaio, a quem o apóstolo João dirigiu sua terceira carta, foi pastor em Pérgamo.



 Pérgamo foi a maior cidade no oeste da Ásia Menor nos tempos do Novo Testamento. Está situada em um espaçoso vale, a 26 quilômetros do mar Egeu, naquilo que é hoje a Turquia. Séculos antes de Cristo, Pérgamo foi uma capital independente do império. Seus templos impressionantes, biblioteca e recursos médicos fizeram de Pérgamo um renomado centro cultural e político. No tempo em que o Apocalipse estava sendo escrito, Pérgamo tornou-se parte do império Romano, mas por causa da localização e importância, os Romanos usaram-na como centro administrativo da província da Ásia.
O teatro de Pérgamo foi entalhado numa encosta escarpada da acrópole, acima do vale. Tinha 80 fileiras de assentos e podia acomodar 10.000 pessoas para apresentações e concursos musicais.
O santuário do Esculápio era um renomado centro médico. No início do quarto século a.C., pessoas vinham para Pérgamo procurando cura. As colunas da foto são parte da antiga estrutura do santuário. O santuário era mantido por um grupo de sacerdotes, junto com atendentes do templo, músicos e outras pessoas. No final do primeiro século, relatos de curas milagrosos aumentaram o número de pessoas que vinham a Pérgamo procurar cura. Décadas antes de o Apocalipse ser escrito, o santuário foi dramaticamente expandido para incluir colunas, um pequeno teatro e mais salas de tratamentos de pacientes. No segundo século, o médico Galen começou sua prática cuidando de gladiadores em Pérgamo. Mais tarde ele se mudou para Roma e tornou-se o médico da corte do imperador Marco Aurélio.
Um santuário para o deus da cura Esculápio era localizado no subúrbio de Pérgamo, próximo a uma rua sagrada. Esse caminho sagrado vai da cidade ao santuário




Uma rua pavimentada cortava a parte de baixo da acrópole e passava através de um Ágora ou lugar do mercado. Adiante nesta rua estava um complexo ginásio que tinha um largo pátio que poderia ser usado para exercícios incluindo salto, luta e levantamento de peso. O ginásio era contornado por calçadas e tinha prédios de banho nas proximidades.
O altar de Zeus era uma das mais impressivas estruturas da acrópole de Pérgamo. As escadas do altar, colunas e lados esculpidos tinham a 12 metros de altura. Hoje, somente os degraus ao redor da base do altar podem ser vistos. Os lados do altar eram ornamentados com painéis de mármore que representavam uma batalha mítica entre os deuses gregos e gigantes rebeldes, que eram filhos da mãe terra. O altar foi construído muitos anos antes de Cristo para comemorar vitórias do exército de Pérgamo.




Um templo para Dionísio ficava de um lado do monte, em frente ao teatro. O lugar do santuário mostra uma grande associação de Dionísio com a encenação e celebrações públicas.
Pérgamo tinha uma das mais famosas bibliotecas do mundo. Segunda em tamanho perdia apenas para a biblioteca de Alexandria. É dito que tinha 200.000 volumes. O tamanho e qualidade da coleção foram melhorados pelo uso do pergaminho, um material de couro utilizado para a escrita que foi desenvolvido em Pérgamo. Ao lado da biblioteca estava o santuário de Atena, a divindade associada à sabedoria. O santuário de Atena incluía o prédio do templo e uma grande área sagrada que era contornada por colunas.
Reis de Pérgamo construíram seus palácios perto do topo da acrópole. A medida em que os Romanos expandiam seu poder no segundo século a.C., os planos de permanecer independente acabaram. O último rei de Pérgamo deu a cidade e seu reinado aos Romanos em 133 a.C. Depois disso os Romanos fizeram de Pérgamo um importante centro administrativo para a província da Ásia.
A parte principal em Pérgamo é sua acrópole, o monte no qual a maioria da cidade estava construída. A acrópole se eleva acima da planície logo abaixo, proporcionando uma visão espetacular da região subjacente. Séculos antes de Cristo, reis de Pérgamo construíram palácios e templos no topo da acrópole.



domingo, 26 de julho de 2020

Apocalipse - Esmirna





Esmirna - Significa "mirra", talvez por suas terras produzirem essa planta em abundância. Cidade marítima, muito antiga e rica. Pertencia à Lídia. Limitava-se ao sul com Éfeso, distante 50 km; ao norte com Pérgamo; a oriente com Tiatira e Sardes, e a ocidente com o mar Egeu. Plantada ao pé do monte Pagos, sua topografia encantadora conferiu-lhe o título de "O adorno da Ásia". Uma parte da cidade estava no vale do rio Hermos. Seu porto maravilhoso atraía grande número de navios que conferiam vida e dinheiro à cidade.
Seus primitivos habitantes eram eólios, depois jónicos. Chegou a ser destruída em 580 a.C. por Alyattes, rei da Lídia, mas foi restaurada pelos sucessores de Alexandre Magno.
Cibeles era a deusa principal. Em 195 a.C, Esmirna dedicou um templo à deusa Roma e em 26 d.C. obteve permissão para dedicar um templo a Tibério, à Lívia e ao Senado. Um terremoto a destruiu em 178 d.C. Hoje seu nome é Izmir, pertencente à Turquia. Antes da Primeira Guerra Mundial os gregos tinham grandes indústrias em Esmirna. Após a guerra, o governo turco expulsou os gregos. A indústria foi golpeada. Hoje é uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes. A indústria e os produtos manufaturados, sendo o figo seco o principal, são sua principal atividade econômica.
A cidade era terrivelmente pagã. O evangelho, entretanto, progrediu. A igreja parece-nos não ser tão grande, mas viva e poderosa. Jesus dirigiu uma carta a essa igreja (Ap 2.8-11). Na época da carta, a igreja enfrentava grande tribulação. Materialmente pobre, mas rica dos céus. Judeus blasfemaram o Bom Nome. Jesus chamou a sinagoga desses judeus de "sinagoga de Satanás". O Senhor advertiu ainda que a igreja passaria por grande tribulação. Seria uma prova que duraria "dez dias". A igreja deveria ser fiel ainda que lhe fosse necessário morrer. Segundo a tradição, Policarpo, o pastor da igreja, foi martirizado em Esmirna, em 169 d.C.
Esmirna era freqüentemente chamada a cidade mais bela da Ásia Menor. Ruas pavimentadas com belo design cortavam o centro de negócios. Grandes séries de colunas criavam o senso de grandeza e graciosidade. O Ágora ou mercado público, que estava localizado próximo ao porto, era o centro do comércio e vida social. Produtos eram trazidos para dentro de Esmirna pelo mar e do interior para serem vendidos ali. Durante o festival de Dionísio, o Ágora era usado para procissões em honra dos deuses.




O vasto porto ao longo de Esmirna era o ancoradouro para navios que viajavam no mar Egeu. No coração da cidade também havia um grande porto ou Marina que poderia ser fechado com uma corrente. Os navios podiam transferir suas cargas do litoral para o Ágora ou mercado, que era o centro comercial da cidade. Esmirna era conhecida por seu vinho, roupas, perfumes e artefatos de ouro.




A entrada da cidade, que era chamada de Prytaneion, em grego, era o centro administrativo de Éfeso. Como muitas cidades greco-romanas, Éfeso encarregava à maioria das questões civis a um conselho de líderes cidadãos. Um pequeno grupo desses cidadãos mantinha o funcionamento diário da cidade. O escritório desses administradores estava localizado na área da foto acima. Um templo a Júlio César e às divindades romanas era parte desse complexo.




Um templo para imperadores de Roma fica próximo ao centro da cidade. Dedicado em 89-90 D.C. durante o reino de Domiciano, o templo era uma honra aos imperadores da família de Flávio: Vespasiano, Titus, Domiciano e, provavelmente, a esposa deste. Uma carreira de colunas estava em cada lado do templo e um altar ficava na frente. Estatuas de deidades tradicionais adornavam a estrutura. Dentro estava uma colossal estatua de um imperador, provavelmente Domiciano. Domiciano foi publicamente condenado após sua morte em 96 A.D. por tentativas brutais de repressão a seus oponentes. Nunca mais, o templo de Éfeso foi usado para promover o culto de outro imperador e sua família.






sábado, 16 de maio de 2020

Apocalipse - Ilha de Patmos



No grego aparece escrito de três modos: Patmos, Patnos e Pátimo; no latim, Patmus.
Trata-se de uma pequena ilha do mar Egeu. Na antiguidade era designada “Esporada”, e hoje "Dedocaneso".
Mede 16 km de comprimento por 6 km de largura, com uma área total de 96 km². Afastada da costa da Ásia Menor cerca de 53 km, sua posição fica a 37°20'N, 26°34' L. Dista a 80 km a ocidente de Mileto e a 112 km a sudoeste de Éfeso.
Sua formação é granítica de rochas vulcânicas, montanhosa e estéril. Seus habitantes viviam da agricultura. O comércio era muito fraco. Foi refúgio de piratas do mar nos dias apostólicos. O ambiente em Patmos, para o apóstolo João, era de insegurança, de dor e separação de suas amadas igrejas. O porto de Patmos era dos melhores da Ásia Menor, porém ficava fora das grandes rotas de navegação.
Pouco ou quase nada sabemos da história da ilha de Patmos, a não ser nas poucas informações de Tucídides. As buscas arqueológicas encontraram restos de uma muralha, inscrições várias, moedas, fragmentos de estátuas e cerâmica em quantidade. Patmos alcançou seu esplendor nos séculos IV-III a.C. Afirma-se que continuou florescendo até o século III d.C. Irineu afirma que o exílio do apóstolo foi no final do reinado de Domiciano, em 95 d.C. Os romanos tinham três condições de exílio:
1. Relegatio ou Deportatio in insulam, reservada aos nobres ou cidadãos romanos. Não era o caso de João.
2. Condenação ad metalla. Ora, em Patmos não existiam minas de metais que estariam sendo exploradas.
3. Ad Opus Publicum. João, na realidade, foi exilado em Patmos com a finalidade de permanecer separado das sete igrejas da Ásia. Eram tempos de bárbara perseguição, sofrimento e morte. Quando os soldados do imperador vendaram os olhos do velho apóstolo para as realidades materiais e contingentes, o Senhor Jesus descortinou diante de João as realidades espirituais do que acontecera, acontecia e aconteceria séculos em fora. Essas realidades espirituais foram escritas pelo apóstolo João sob a direção do Espírito Santo, no livro da Revelação, que é o Apocalipse.

Apocalipse 1:
9. Eu, João, vosso irmão e companheiro nas tribulações, na realeza e na paciência em união com Jesus, estava na ilha de Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
10. Num domingo, fui arrebatado em êxtase, e ouvi, por trás de mim, voz forte como de trombeta,
11. que dizia: O que vês, escreve-o num livro e manda-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia.



Apocalipse - Éfeso

Éfeso 


- A mais importante da "Ásia", hoje ocupada pela Turquia asiática. Situada na desembocadura do rio Caister, entre as serras montanhosas do Caressos e o mar. Distante do Egeu cerca de 5 km. Ocupava uma linda e grande planície. Ficava entre Esmirna ao norte, e Mileto, ao sul. Defronte a ilha de Samos. Pertencia à Lídia. Na atualidade se chama Selçuk. Disputou com Alexandria e Antioquia a supremacia sobre o Mediterrâneo oriental. Através de Laodiceia, pelo vale do Caister, comunicava-se com a Síria facilmente. Suplantou Mileto e "se tornou o maior empório da Ásia, ao ocidente do Taurus".
Antes da chegada dos jónicos, Éfeso era habitada pelos asiáticos, isto é, o povo nativo. Os jónicos chegaram em 1044 a.C. e dominaram tudo completamente, ainda que os sacerdotes nativos continuassem orientando o culto. Os asiáticos e os jónicos por fim se amalgamaram em tudo, inclusive nas religiões. Em 560 a.C. os lídios se apoderaram de Éfeso. Em 494 foi a vez dos persas; em 334, Alexandre, o Grande; em 133, os romanos. Transformada por estes em centro administrativo e religioso da província romana da Ásia. Em 41 d.C, Cláudio converteu-a no grande centro político, o primeiro da Ásia Menor




Algumas coisas tornaram Éfeso uma grande cidade: Capital da província romana da Ásia. O "escrivão" da cidade (At 19.35) não era apenas um escrivão, mas a "autoridade máxima", como lembra com bastante propriedade William Ramsay. Isto atraía "toda a Ásia" (At 19.10) a Éfeso; desse modo, ouviam a Palavra de Deus por meio de Paulo.
Havia um grande mercado, comprando e vendendo produtos da região e de outras partes. Podemos imaginar o grande número de camelos que chegavam e saíam carregados com géneros de todas as partes da terra. O número de pessoas que afluíam ao mercado era enorme. Era em lugar assim tumultuado que Paulo gostava de expor a Palavra.
Podia-se chegar ou sair de Éfeso por mar, pois o porto distava apenas 5 km; no tempo de Paulo era mais perto ainda. Hoje, das ruínas da primitiva Éfeso ao Egeu, são 11 km. Material de aluvião empurrou as águas do mar. O porto de Éfeso deveria estar em reformas quando Paulo parou em Mileto e mandou chamar os pastores de Éfeso (At 20.17). Mas o momento mais comum para alcançar Éfeso, ou deixá-la, era por terra. Estradas boas e bem guardadas, vindas de todos os pontos do oriente, passavam pela cidade, atraindo grande número de pessoas. Uma vez em Éfeso, ouviam a "mensagem da cruz".

Havia também um famoso centro de medicina, principalmente para curar doenças dos olhos. Isto trazia para a cidade milhares de enfermos, que tinham também o ensejo de entrar em contato com Jesus, o Médico dos médicos.



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A cidade abrigava o templo de Diana ou Ártemis, a deusa símbolo da fertilidade. Nesse templo, grande e majestoso, guarda-va-se a imagem da deusa famosa. Talvez essa imagem fosse esculpida num grande meteorito, daí a razão de dizerem "que caiu do céu" (At 19.35). James Adams diz que na noite em que Alexandre, o Grande, nasceu o templo de Diana foi destruído pelo fogo. Chegaram donativos de todas as partes e o templo foi reconstruído com mais pompa e maior glória. Esse templo, que chegou a ser "uma das sete maravilhas do mundo", media 74,5 x 49,95 m. Com cem colunas de 1,8 m de diâmetro cada uma. O altar descansava sobre uma base de pedras com 6 m². Em determinado mês conhecido como Artemísio (março-abril), gente de toda parte rumava para Éfeso com ricas ofertas para Diana. Eram milhares e milhares. Foi nesse período que o sindicato do ourives Demétrio criou problema com Paulo (At 19.23-40). Isso aconteceu no teatro com capacidade para 25 mil pessoas. Depois de dois anos de pregação do evangelho, muitos efésios já se haviam convertido a Cristo e não mais compravam as miniaturas dos nichos de Diana.
O templo de Diana ficava numa linda planície distante do centro cerca de 2,5 km e ligado à cidade por uma estrada de mármore com 22 m de largura, ladeada de colunas riquíssimas. Essa suntuosa estrada dava saída para a "Porta Magnesiana".
O Grande Fórum Romano ergueu-se majestoso na praça principal da cidade. O Estádio também era de gigantescas dimensões (assim o provam as ruínas). A Oeste do Estádio ficava o templo de Serápis, deusa importada do Egito. Orna muralha de 11,2 km circundava a cidade, dando-lhe segurança e paz. O número de judeus em Éfeso deveria ser considerável. Não eram, porém, bem quistos como podemos deduzir de Atos 19.34. O cônsul Dolabella lhes concedeu, em 44 d.C., privilégios especiais para observarem o sábado, confirmados mais tarde pela cidade e o próprio Augusto. Éfeso era um centro estratégico; por isso Paulo estabeleceu ali um poderoso trabalho, onde permaneceu dois anos (At 19.10).




Coisas importantes aconteceram pela pregação de Paulo e de seus companheiros:
(1) Começou com homens convertidos e cheios do Espírito Santo e com dons espirituais (At 19.1-7). (2) Paulo evitou brigas e polémicas entre judeus e cristãos (At 19.9). (3) Paulo pregou somente a Palavra de Deus. (4) A mensagem de Paulo não era apenas na sabedoria humana, mas na demonstração do poder de Deus com milagres e maravilhas (At 19.11,12). (5) Paulo expulsou demónios (At 19.13-16). (6) O nome do Senhor Jesus era engrandecido pela pregação das boas novas.
(7) Obras de feitiçaria eram queimadas em praça pública pelos novos convertidos (At 19.18,19). (8) A poderosa Palavra do Senhor Jesus crescia e prevalecia com poder (At 19.20). (9) Mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu a essa igreja uma confortadora e maravilhosa carta, conhecida como "Epístola aos Efésios". (10) O Senhor Jesus dirigiu a essa igreja uma carta de exortação e amor (Ap 2.1-7).
Muitos templos cristãos foram construídos no período do Imperador Constantino. Do período bizantino para frente, Éfeso foi decaindo até chegar a um montão de ruínas. Arqueólogos como John Turtle Wood e David George Hogard, entre outros, escavaram as ruínas de Éfeso e revelaram a gloriosa cidade que era sede de idolatria, mas que foi abalada pelo poder do evangelho de Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo.



O Elegante teatro de Éfeso suportava 24.000 pessoas sentadas para jogos, música e cerimônias religiosas. Era também usada para encontros públicos e questões deliberativas, execução de ações do conselho da cidade e questões legais. De acordo com Atos: 19.23-41, devotos da deusa Ártemis ou Diana encenaram uma demonstração anticristã no teatro. A rua na direta da foto levava à fonte das águas. Nas proximidades estavam os armazéns e o complexo do ginásio-termas.

Esse portal monumental fica numa das saídas do mercado. Foi construído entre 4 e 2 A.C. por ex-súditos de Augustus, que dedicaram o portal ao imperador e sua família. Uma inscrição nas paredes do portal chama Augustus "filho da divindade", desde que ele foi adotado como filho de Júlio César, que foi deificado pelo senado Romano. A inscrição também lista funções que Augustus tinha, incluindo a de sumo-sacerdote. Estatuas de Augustus e sua família olha para baixo aos que atravessam pelo portal

O Ágora era o centro comercial de Éfeso. Era uma grande área quadrada contornada por colunas e calçadas. Vendedores e artesãos faziam seu comércio nesta área. Éfeso era um centro de indústria têxtil e era conhecida por seu vinho e perfume. Os ourives mencionados em Atos 19:24-27 devem ter trabalhado nesta área. Em adição ao comércio, o Ágora era um lugar para encontros públicos informais




Apocalipse Capitulo 2
1. Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: Eis o que diz aquele que segura as sete estrelas na sua mão direita,aquele que anda pelo meio dos sete candelabros de ouro.
2. Conheço tuas obras, teu trabalho e tua paciência: não podes suportar os maus, puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são e os achaste mentirosos.
3. Tens perseverança, sofreste pelo meu nome e não desanimaste.
4. Mas tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor.
5. Lembra-te, pois, donde caíste. Arrepende-te e retorna às tuas primeiras obras. Senão, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, caso não te arrependas.
6. Mas isto tens de bem: detestas as obras dos nicolaítas, como eu as detesto.
7. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei de comer (do fruto) da árvore da vida, que se acha no paraíso de Deus.



sexta-feira, 8 de maio de 2020

Apocalipse

O Apocalipse foi primeiramente escrito para os Cristãos que viviam em sete cidades na Ásia Menor (Apoc.1:4), no que atualmente é a Turquia. O livro foi escrito por João, o apóstolo de Jesus e discípulo amado, que teve visões na ilha de Patmos, no final do primeiro século D.C. Embora o livro fale sobre previsões do futuro, João também o escreveu para ajudar os cristãos que moravam nessas cidades. Conhecer mais sobre essas cidades pode ajudar a fazer as mensagens dos capítulos 1 a 3 do Apocalipse serem mais vívidas e aprendermos como era a vida em Corinto, Filipos e outros lugares que também são mencionados nas cartas de Paulo. 

As sete igrejas da Ásia - O Senhor Jesus através de seu servo, o velho apóstolo João, dirigiu cartas às sete mencionadas em Apocalipse 1, 2 e 3. Essas sete igrejas e outras da mesma região nasceram como resultado do trabalho diuturno e sacrificial do apóstolo Paulo. O apóstolo não esteve pessoalmente em alguns lugares, como é o caso de Colossos. Após a saída de Paulo da "Ásia", o apóstolo João se instalou na região. 







quinta-feira, 19 de março de 2020

terça-feira, 3 de março de 2020

Exorcismo

Exorcista, o Padre Católico ortodoxo Duarte Sousa Lara em Braga, Portugal, fala durante 1 hora, nesse vídeo, coisas que você não vai gostar.