domingo, 21 de abril de 2013

Arco-iris

“Quando a terra é devastada e os animais estão morrendo, uma nova tribo de pessoas virá para a terra de muitas cores, classes, credos, e que por suas ações e atos devem torná-la verde novamente. 
Eles serão conhecidos como os guerreiros do arco-íris.”

- Profecia Nativa Americana


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sono

“Ponham um fim ao sono que tanto lhe pesa. Apartem-se do domínio do esquecimento que os enche de trevas. Por que buscam as trevas, se a luz lhes é acessível? A sabedoria os chama; vocês, todavia, desejam a insensatez.. ó homem insensato, segue os rumos dos desejos de cada paixão. Ele nada é em meio aos desejos da vida. E ei-lô soçobrando. Esse homem é uma embarcação que o vento joga de cá para lá, como um cavalo solto sem cavaleiro, que é a razão acima de tudo… Conheçam a si mesmos”.

Nag Hammadi





quarta-feira, 3 de abril de 2013

Nada !


Em um mundo onde a posição social, o dinheiro, o saber, o conhecimento , a vaidade, tudo isso é idolatrado, 
Quem tem coragem em ser um "nada" ?

"Psicologicamente, terminar o conflito é “ser nada”; e a maioria de nós tem medo de enfrentar o “ser nada” - literalmente nada. Mas, afinal de contas, que sois vós? Que são todos os VIPs - a gente muito importante? Tirem-se-lhes os títulos, as posições, as condecorações, todas essas bugigangas, e eles ficam reduzidos a nada. Mas, o estar cônscio de ser nada significa ser alguma coisa. Ser nada é um estado que não pode ser provocado; esse estado só se conhece havendo amor. Mas o amor não é uma coisa que possa ser procurada; ele vem quando há em nós uma revolução interior, quando o “eu” já não é importante, já não é o centro da nossa existência."

( Krishnamurti )





Sempre o Ego corre para o que o enobrece, dignifica, e o satisfaz. É preciso que o Ego preencha-se de certezas, para quando naquele fatídico dia, a simplicidade da vida o desmonte sem piedade de seus falsos altares e vaidades. 
O tombo é maior quanto maior for seu altar.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A origem do medo


Como o medo – do amanhã, de perder o emprego, da morte, da doença, da dor – é gerado? O medo envolve um processo de pensamentos sobre o futuro, ou sobre o passado. Tenho medo do amanhã, do que pode acontecer. Tenho medo da morte que ainda está longe, mas mesmo assim me amedronta. Bem, o que é que gera esse medo? O medo sempre existe em relação a alguma coisa. Se não fosse assim, não haveria medo. Temos medo do amanhã, do que passou e do que está por vir. O que cria o medo? Não é o pensamento?
O pensamento é a origem do medo:
O pensamento gera o medo. Penso que perdi o emprego, ou que poderei perder, e esse pensamento cria medo. O pensamento sempre se projeta no tempo, porque pensamento é tempo. Penso na doença que tive, e como não gostei de sofrer tenho medo de que o sofrimento possa voltar. Senti dor, e pensar nisso, não querer senti-la de novo, cria medo. O medo está estreitamente relacionado ao prazer. A maioria de nós é guiada pelo prazer. Para nós, assim como para os animais, o prazer é da máxima importância e faz parte do pensamento. Quando penso em algo que me deu prazer, esse prazer aumenta. Concorda? Já notou isso? Você teve uma experiência de prazer – olhando o pôr-do-sol, ou fazendo sexo-, e pensa naquilo. Pensar na experiência aumenta o prazer, assim como pensar na dor que teve gera medo. Então, o pensamento cria o prazer e o medo, não é verdade? O pensamento é responsável por desejarmos o prazer e querermos que ele continue, da mesma forma que é responsável por sentirmos medo. Qualquer um pode ver isso, é um fato real, experimentável.
Então, alguém pergunta: “É possível deixar de pensar no prazer e na dor, é possível pensar apenas quando o pensamento é requisitado, nunca de outro modo?” Quando você está trabalhando em um escritório ou fazendo qualquer outro trabalho, o pensamento é necessário; do contrário, nada poderia ser feito. Quando você fala, escreve, vai para o trabalho, o pensamento é necessário. Mas o pensamento é necessário em qualquer outro campo de ação?
Por favor, preste atenção. Para nós, o pensamento é muito importante, pois é o único instrumento que temos. O pensamento é a reação da memória, que se acumulou através de experiência, conhecimento, tradição. A memória é o resultado do tempo, foi herdada do animal. E é com essa formação que reagimos. Essa reação é pensar. O pensamento é essencial em certos níveis , mas quando se projeta psicologicamente como futuro e passado, cria o medo, assim como o prazer. Nesse processo a mente fica entorpecida e, desse modo, a inação é inevitável. Senhor, o medo, com já dissemos, é criado pelo pensamento. Pensamos na possibilidade de perder o emprego, de a esposa fugir com alguém, pensamos na morte, pensamos que já passou e assim por diante. Pode o pensamento parar de pensar no passado ou no futuro, psicologicamente, autodefensivamente?
Atenção sem um centro:
Alguém pergunta: “ É possível o pensamento acabar de modo que se possa viver plenamente?” Você já notou que quando dá atenção completamente a alguma coisa não há nenhum observador e, portanto, nenhum pensador, não há um centro onde você se coloca para observar?
A atenção elimina o medo:
Quando você presta essa atenção, não há absolutamente nenhum observador. E é o observador que gera medo, porque é o centro do pensamento, é o “mim”, o “eu”, o ego. O observador é o censor. Quando não há pensamento, não há observador. Esse estado não é inerte. Exige muita investigação, nunca aceita coisa alguma.

( Krishnamurti )