segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tortura de animais

Não é mais possível dizer que não sabíamos, diz Philip Low

Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade
Marco Túlio Pires (Artigo para a Revista Veja de 16/07/2012)
O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado  em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.
Philip Low: "Todos os mamíferos e pássaros têm consciência"
Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. "As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência", diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:
Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito? Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.
Quais animais têm consciência? Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.
É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos? Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.
Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência? Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica.
Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais? Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora.
Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais? É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.
As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento? Acho que vou virar vegetariano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo.
O que pode mudar com o impacto dessa descoberta? Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.
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The Cambridge Declaration on Consciousness*
On this day of July 7, 2012,  a prominent international  group  of  cognitive  neuroscientists,
neuropharmacologists, neurophysiologists, neuroanatomists and computational neuroscientistsgathered at The University of  Cambridge  to  reassess the neurobiological substrates of  consciousexperience and related behaviors in human and non-human animals. While comparative research on this topic is naturally hampered by the inability of non-human animals, and often humans, to clearly and  readily communicate about their internal states, the following observations  can be stated unequivocally:
· The field of Consciousness research is rapidly evolving. Abundant new techniques and strategies for human and non-human animal research have been developed. Consequently, more data is becoming  readily  available,  and this calls for  a  periodic  reevaluation of previously held preconceptions in this field. Studies of non-human animals have shown that homologous brain circuits correlated with conscious experience and perception can be selectively facilitated and disrupted to assess whether they are in fact necessary for those  experiences.  Moreover, in humans, new non-invasive techniques are  readily  available to survey  the correlates of consciousness.
· The neural substrates of emotions do not appear to be confined to cortical structures. In fact, subcortical neural networks  aroused during  affective  states  in humans are  also  critically important for generating emotional behaviors in animals. Artificial arousal of the same brain regions generates corresponding behavior and feeling states in both humans and non-human animals.  Wherever  in the brain one evokes instinctual  emotional behaviors in  non-human animals, many of the ensuing behaviors are consistent with experienced feeling states, including those internal states that are rewarding and punishing. Deep brain stimulation of these systems in humans  can  also  generate  similar affective states.   Systems  associated with affect  are concentrated in subcortical regions where neural homologies abound. Young human and nonhuman  animals without neocortices retain these brain-mind functions.   Furthermore, neural circuits supporting  behavioral/electrophysiological states of  attentiveness, sleep and decision making appear to have arisen in evolution as early as the invertebrate radiation, being evident in insects and cephalopod mollusks (e.g., octopus).
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Médico americano afirma que a pesquisa com animais atrasa o avanço do desenvolvimento de remédios:

http://www.1rnet.org/1r/pesquisa.htm



Em momento histórico, mais de mil italianos invadem criadouro e salvam Beagles de testes.

Não foi meia dúzia de ativistas mascarados, foi a sociedade inteira.

O que aconteceu neste sábado (28/04/12) na Itália mostra que os testes em animais não têm mais espaço no tempo de informação em que vivemos. Mais de mil pessoas participaram de uma enorme manifestação contra a empresa Green Hill, um criadouro multinacional que “fabrica” animais para testes em laboratórios ao redor do mundo.

À luz do dia, donas de casa e ativistas corriam abraçados aos animais


A multidão andou pelas ruas gritando e protestando contra a Green Hill e, quando chegou em frente ao criadouro de cães, simplesmente não parou. As pessoas ignoraram todos os avisos de propriedade privada e continuaram andando, escalando alambrados e cortando os arames farpados.


Aos poucos, filhotes, fêmeas esperando filhotinhos e cães maiores iam passando de mão em mão para uma nova vida, longe dos horrores dos laboratórios de testes. Ativistas e donas de casa corriam abraçados aos animais enquanto a polícia tentava dispersar a multidão.


Resultado: 
No fim do dia, 12 pessoas estavam presas e mais de 40 beagles estavam a salvo.



Estima-se que existam mais de 2.500 beagles no criadouro da Green Hill, mas esta ação deixou bem claro que a sociedade italiana não vai mais tolerar a presença desta empresa que vive da tortura de animais em suas terras.








Por quê Beagles?

Os cachorros da raça beagle estão entre os preferidos dos laboratórios que fazem testes em animais por seu porte pequeno e por serem muito mansos. Isso facilita o manuseio entre uma tortura e outra.





(fonte: http://vista-se.com.br/redesocial/em-momento-historico-mais-de-mil-italianos-invadem-criadouro-e-salvam-beagles-de-testes/   com videos )

- Está na hora do individuo parar e refletir ! 

Como são feitos testes em animais: 
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/index.htm

Uma mensagem de um animal dito irracional  pelos racionais, 'a  voce !!! 
Assista o video abaixo :

"Se voce cuidar dele, será mais fiel que um cão" - Veja com seus proprios olhos !:





Empresas que TESTAM em animais
Todos os anos milhares de animais são torturados, queimados, cegos e mortos em laboratórios para que os produtos que usamos possam ser chamados "seguros" - e não o são totalmente, uma vez que os resultados variam de espécie para espécie. Muitos destes produtos são conhecidos entre nós.
Confere os rótulos dos produtos para veres se pertencem a empresas que testam em animais. Envia mensagens às empresas, revelando-lhes que não comprarás mais os seus produtos, assim como informarás outros para o não fazerem, até que estas terminem definitivamente as experiências em animais. A maior pressão é a pressão do consumidor.

Abaixo , link onde há uma lista das empresas que TESTAM os seus produtos em animais. Sempre consulte a  lista que atualiza-se constantemente :


Visite  a  lista : http://www.aila.org.br/denuncias_testes4.htm

Outro link onde informam listas de empresas que TESTAM e NÃO TESTAM em animais:

http://www.vista-se.com.br/testes/

"Olhei para os animais abandonados no abrigo... os renegados da sociedade humana. Vi em seus olhos amor e esperança, medo e horror, tristeza e a certeza de terem sido traídos. Eu me revoltei e orei: - "Deus, isso é horrível! Por que o Senhor não faz nada a respeito?" E Deus respondeu: -"Eu fiz. Eu criei você."




Testes de cosmeticos: 











Não faça mais parte do holocausto ! Deixe de consumir carne e seus derivados



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